segunda-feira, 6 de junho de 2011

O Brasil funciona? Não ! Talvez só exista!

Procurando neste sonho de Brasil o tipo ideal, pode-se perceber através de analogias entre modelos culturais, que assim satisfaça nosso desejo explicito em todos os âmbitos e espaços  de construção do (brasil ou Brasil) que diferente de outros sistemas ou estruturas culturais "simples e mecânicas" como é a rotulação mais clássica dos sistemas indígenas ditos "primitivos" na perspectiva evolucionista, desenvolvimentista, progressista o qual busca este país na pretensão de "civilidade" imposta ou "adquirida receptivamente" dos centros Europeus. Diferentemente de nosso modelo colónia a estrutura indígena é eficaz em seu propósito sociabilizador,  ao demonstrar que a funcionalidade existe e não é conceito de academia ou arma de discurso politico, pois encontramos com certa facilidade, exemplos em sistemas do homem da selva, os quais  pelo menos ate onde sei,  preservam sua integridade cultural impermeável as influencias do globo civilizador, numa matriz cultural, onde é homogéneo o sistema simbólico e o consenso das representações não advém  das burocracias políticas e seus conflitos retardantes, acredito eu que tais sistemas contraditoria e inversamente teria uma "perfeição superior" e muito simples, porém que realmente funciona. Tendo consolidado uma espécie de ética de acção individual que regula com natural atenção e dedicação espontânea o comportamento do todo, mesmo na ausência de punições modernizadas. Voltar não dá mais só nos resta estruturar e esperar pra ver.

E aos finalmente, a aldeia do Brasil parece não ter esse sistema simbólico homogêneo de modo natural, na ausência do estado punitivo, que se imbuiu desta construção em molde legal e burocraticamente moderno com grandes pretensões estruturais, contudo transparece uma certa resistência e incapacidade nossa a implantação desses novos moldes culturais que nós propomos a aprendiz, pois cada parte do mapa adapta-se a sua maneira nos hábitos da bagagem cultural e histórica das caravelas, a ética informal permanece materializada no corpo e comportamento dos actores do cinema real, paradoxalmente isso seria um obstáculo para o imperialismo civilizador, um tanto necessário e mal quisto, entretanto perseguido no plano desenvolvimentista dos últimos governos que vem salvando da fome a nação, levantando  o património industrial para as antigas elites que permanecem governantes e gananciosas, agora "justa" e espertamente usando o estado numa jogada mate, chego até a duvidar, o estado é realmente o eixo de distribuição das riquezas? Ou apenas ferramenta de boa desculpa para elevar os ganhos? manipulados pela elite! De onde vens já sabemos, agora pra onde vais Brasil?

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