sexta-feira, 30 de setembro de 2011

É Cedo


Lua,
agarrada em mim dona dos meu olhos a governa meus sentimentos
A influenciar meus pensamentos, na alma e sem calma, quero adentrar teu universo feminino e colonizar-ti, tirar frutos da promiscuidade de meu intenso egoísmo de lhe ter pro meu espetáculo, ir dançando nosso ritmo... Ti dominar e seu teu escravo
Dorme! sou teu Deus e teu pecado ...Ascende minha inspiração...
Sem você sou o todo, sem uma parte/


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Meu Tempo...Fim?!

Meu tempo, ainda sou jovem? orgulho-me e fico plenamente encantado ao ver as conquistas e causas de minha geração, estou realmente bestializado com este fenómeno glacial, de tamanha frieza, as bandeiras da Pós-modernidade, o sexo, as drogas, o status, futilidades da aparência sem nenhuma essência interior, sem nenhuma luta pelo colectivo, e os que ainda o fazem são os menos informados, mais desactualizados das bandeiras das novas agonias dos velhos problemas.
Ver esse panorama caótico é lindo para a arte, no entanto ela se renova e as questões são as mesmas vistas de outras formas, perceber que todo dia alimentamos o monstro capitalista que vem engolindo a todos por dentro e por fora, e na sua mais bela contradição ser a única possibilidade do sucesso de salvar-nos individualmente.
Muitos seres fingindo não ver, ignorando sua percepção interior a inflar seu peito do orgulho ignorante e omisso, a repetir palavras sem nenhuma verdadeira perspectiva de ação, esta na moda iludir a si e aos outros.

A diversidade, que boa, mas que pena ainda viver ameaçada de retrocesso na cegueira dos individualistas donos da verdade e de toda importância. A imaginação a grande arma das revoluções esta ocupada com questões particulares, com o amor de hoje e o de amanhã passageiro, a natureza sempiterna rejeitada pela riqueza efémera, a fortuna eterna da humanidade no jardim morto de um eu humano fadado a desaparecer em 40 anos.

A natureza reclama pela vida, por todos, por ela, e nós apenas por nós, na impotência do distanciamento e da aceitação, do agir, ao invés de cobrar, da ação pelo todo ao invés da covardia, preguiça e orgulho exagerados sem alguma utilidade a vida e ao gozo, cortinas de fumaça, paralisia social, eis a nossa actual doença fatal.  

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