sábado, 30 de julho de 2011

Tí Ler

Ao ler-me eu irei lhe lendo, e todo o conhecimento do mundo
Será pouco perto dos nossos segredos de ouvido!
Entender o mundo ôô, ele é que me entenda!
E entre devagar! e peça aos poucos de mim
e que assim não me renda,

E veja o prazer que é superar
Minhas limitações e minhas resistências
Com o êxtase de caminhar e observar os detalhes
Que se insere, no meu mundo e em mim, sem permissão
Mas, se render-me que saiba que estou rendida!
e render possa transformar em liberdade!

A liberdade em paixão, prisão e prazer realidade e contradição de minha vida!

(George; -)

domingo, 24 de julho de 2011

O Amor, Quando Se Revela (Fernando Pessoa)

O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há-de dizer.
Fala: parece que mente...
Cala: parece esquecer...
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...
Fernado Pessoa

Que não tem razão de ser.
Até o meu pensamento
 

Tem chuva nele a escorrer.
Tenho uma grande tristeza
Acrescentada à que sinto.
Quero dizer-mais mas pesa
O quanto comigo minto.
Porque verdadeiramente
Não sei se estou triste ou não.
E a chuva cai levemente
(Porque Verlaine consente)
Dentro do meu coração

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Um mundo onde conhecer é criar e afetar-se melhor – André Martins

Um mundo onde conhecer é criar e afetar-se melhor – André Martins

Ver B já!


Ver B Já!
Na verdade to até querendo ver uma pessoa, porém, contudo, entretanto e toda via, não sei se é o mesmo, Recíproco e correspondente!?... Do lado de lá...?! E ainda o lado de lá ta longe do lado de cá! e  este  lado ladamente sozinho!Kkkkk sente a falta de ser inteiro e completo de um modo só, deste modo á poesia não acontece e a filosofia não existe!Kkk no limite do mundo cruel materialista e objetivo do espaço e do tempo que impossibilita a transcendência do simples ver e talvez algum sorriso de lua, como um eclipse que sempre deixa fantasia e desejo de novamente ver-se, e deste modo a poesia não acontece, à filosofia não existe e o filosofo enlouquece!Kkkk, mas que bom que o desejo é bom de sentir, a lua boa de ver, e o teu sorriso bom de engolírrr!;-) (-;>^^>>>+=_-wçxXVVeerbbbbjaááááaaaggggorrrrraaaaaáá.. E tttíiiiíleeerKk(se não entendeuVolte íííí Leia Novamente Devahaagora!!!E  assim te de derramar em mim de uma vez sóó e novamente de novo e mais uma vez humummmummmum sempre mesmo assim poético e líquido, filosófico, sozinho e estranho....1° parte. COM. ti. Nua linda na quinta Comiigo!  

Massa Povo e Sól!


 Povo Sól e Massa!!!

Numa manhã moderna
A poesia se ausenta
Fria e presa
Ao animal que se atormenta

Ao olhar o vácuo interno
Do externo mundo
Paços frios
Ao olhar do vagabundo

A filosofia deste mundo
É uma tortura, pois
A ausência da ternura
Faz monstro perdido

Falar não adianta
A poesia se fez fraca
A filosofia e a vida
Me constrói em massa!

O mundo ta me Devendo


Inconfidências de minha nação

Uns diriam que, apenas estou seguindo um caminho que já existia e o reproduzindo, sigo o caminho calado, outros ainda diriam que estou condicionado pelo meu tempo e contexto de sujeito histórico situado. Muitos falariam sou neoliberal e tentam me classifica, e assim dizem que minha loucura é a dedicação da vida a este fim, que não se passa do desejo interno de menino de construir, mas em mim acho que poderia ter sido luz a muito tempo e que desse modo o mundo ta me devendo, uma explicação e uma saída, pois cansei de esperar, agora eu invento a saída e abro a porta com os pés de gente grande ( é difícil ter luz aqui) a uma disputa por ela(O passado pesa e o futuro faz medo) E (O que temos é o agora mesmo e simplesmente perdidos no Obscurantismo poético, racional, romanesco e emocional, embora numa atenção louca e fanática, será que ainda o Brasil chega a ser recrutado? Tai acabou o poema e o Brasil!

George 

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