terça-feira, 4 de outubro de 2011

Ainda é possível uma reforma agrária no Brasil?

                                                    
Como diria Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Junio, as raízes do Brasil e sua matriz econômica surge a primeiro momento da necessidade exterior ou exogena de ser carvão para assim dar movimento e ampliar a econômia Européia naquele momento a procurar utencílios nas expanções das navegações ultramarinas. E daí que decorre nosso infimo modelo de produção através das terras doadas em sesmarias, gerando demasiada abundância de terras há poucos proprietários na imensidão dos latifúndios, desencadeando a atual desigualdade da propriedade privada como dos meios de produção e um dos efeitos entre outros, muitos desempregados analfabetos sem chão para trablhar.

Elevar a concentração da propriedade nas mãos de poucos, trauxe como epifenômeno uma inexcrupulosa apreensão por parte dos representates congressistas que detém para sí todos os setores estruturais desta sociedade, de um lado a economia na incipiência do modelo agrícola de produção/exportação arrastados aos imensos lotes atuais concentrados em poucas mãos, onde os descendentes dos donos dos grandes territórios centralizam também a política em currais eleitorais e os meios de comunicação, de outro impedindo desta feita uma reforma agrária, tributária e estatutária, uma vez que nossos representantes monopolizam todas as áreas de interesses sociais e elas compõe a identidade dos parlamentares que dão ênfase aos seus interesses particulares.

A centralizada estrutura social impede uma distribuição da riqueza produzida no país relegando as reformas que produzirão uma igualdade social de condições, o que claramente os brasileiros percebem no entanto prevalece a imagem de um país criança que ninguém se preocupa, pais sem carácter como o Brasil é, onde as reformas mitologicas não ultrapassam o discurso de direitas e esquerdas que se apropriam de categorias ideológicas angariando o poder, sem práticas objetivamente reformatórias ou inovadoras.

As consequências são diversas para a vida social, econômica e política do país, afetam a dinâmica econômica que escorre a poucas mãos, as politicas de investimentos em educação, saúde e moradia uma vez que os grandes proprietários independem de tais meios embora monopolizem os eixos de concentração da riqueza nacional, deixando a maioria da população a margem de subsistência incidiada pela ideologia que engana as duas categorias socias, porém em disparidades de quadros e pradões de vida na distância de uma reforma política geral, na impossibilidade de conquistas significativas para a realidade política, cultural e econômica que continuara se esvaindo em subempregos e subsalários de um sub país, de sub cidadãos, subdesenvolvidos conscientes e materialmente sem as condições necessárias a superação de suas injustiças terrenas materiais.

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