sábado, 21 de maio de 2011

Universo do eu


Me encho agora de toda fantasia que a vida me pede
A poesia é minha arma fatal, vou me já, me enganando
Incorporo mal, o personagem que sou eu (vi) vendo
Na selva real, de sensibilidade afogada desse zé.

Assim vou incorporar ao meu ser, colagens e desenhos mau feitos
vou me enganar na tentativa de ser feliz, sendo feliz e enganado
passarei no tempo interronpidos fatos e gozos reprimidos
mas poderei dizer existi na arte da vida, o contraponto do mau.

Tudo tão organizado para no fim parecer ter algum sentido
Pessoas fugindo do seu desejo para fingir ser racional
Somos inracionais em ser racionais, fazendo um papel moral
Na selva legal tentando se engajar, sendo mais um Zé com seu titulo.

Sendo assim nada mais que recortes e esboços de revistas diferentes
Escondido por traz de mascarás e mascarás para poder ser verdadeiro
Respirando ares que nem mesmo gosto para sobreviver
E assim mergulho em um abismo em busca de algo que não sei.

George, vulgo cabeção, stteve, vulgo Men

sábado, 14 de maio de 2011

Teu Poema


Saíram às coisas e surgiu a realidade do desejo
 Direcionada a uma utopia reprimida pela ambição
 Talvez individual e coletiva, e eu aqui criando minha fantasia.

Bem, eu já sei o que é a realidade, conheço todas as drogas
E músicas, com toda verdade planejada, e as surpresas nuas
insurpreendentes, e la vou eu no meio da bolha cometa tudo.

Engraçado como tudo sempre caminha para o transparente algo
e nós a querer adivinar a cauculo as certezas e a verdade
e o eterno interno indefinido e caótico agora, agora, agora...

O mundo não é como é, nós o fazemos como ele é
e criticamos como ele é, e somos como ele é
e ainda nos surpreendemos com ele a nos mesmos!

domingo, 8 de maio de 2011

Inquetação natural: Raizes do Brasil

Sérgio Buarque de Holanda no livro Raízes do Brasil públicado em 1936 usa o tipo ideal comparativo de Max Weber,ao trabalhar uma percepção da dualidade ou contradição visível em dois movimentos que distingui o Brasil, um destes é o movimento de industrialização e modernização o que fez com que ocorra uma certa Europeização da cultura Brasileira, ao mesmo tempo inerente ao seu passado rural seu surgimento ou raizes estão intrisicamente oriundo na matriz Lusitana e as consequências de uma economia agrária e patriarcal  numa sociedade escravocrata e absolutista, porém quando na abolição em 1888 evidencia-se uma ruptura dessa segunda influencia, dando se destaque ao movimento de modernização que veio depois.

Tendo sido influenciado pelo caractér audacioso do aventureiro importante para a colonização, aqui o homem trabalhador tem papel limitado na colonização do novo mundo. O homem Brasileiro traz em sí o portugues da monarquia pela falta de planejamento e organização vindo do fato que os colonizadores não chegaram certos de desenvolverem o novo território, mas sim de exporta as riquezas deste para a coroa, formado então pela cultura e valores do homem Portugues monarca e autoritário, trazemos uma herança rural  nos valores na carne e no hoje, tal como o desejo de fidalguia, exibicionismo e uma certa falta de capacidade de se organizar, inquietação natural de nossa raiz evidenciado na falta de coesão social, enpenho e dedicação exclusiva a um fim coletivo, aqui a polidez ritualistica das ações religiosas não se fazem por gosto e envolvimento, e individualmente a nenhum rito além da dificuldade em traçar relações impessoais, reinando relações pessoalizadas afetivamente, sua vida é antes um viver nos outros, sempre confundindo público e privado, estado e familia.

 O autor fundamenta que a escravidão do africano matou no homem livre a possibilidade de trabalhar e somente depois com a abolição de 1888 momento decisivo para o desenvolvimento nacional, proporcionou o desaparecimento do freio que impossibilitava a transição para outro paradigma, rompendo assim com o quadro social agrário que atrasava as transformações da indústria moderna na zona urbana, transfigurando uma ruptura do modelo econômico rural para a produção capitalista industrial, levando o pólo da economia para o centro urbano. Assim retirou as travas para as transformações modernas e trouxe consigo as tradicionais famílias para zona urbana com sua mentalidade e preceitos, não se despindo de seus valores que ainda hoje dar visibilidade a dois movimentos, o choque do tradicional com o moderno.

Desse modo nossa contrubuição para o mundo é O Homem Cordial,   
O homem cordial esta longe de concretizar-se como civilidade e boas maneiras, mas sim com um fundo emotivo transbordante e uma aversão a qual quer tipo do ritual de dedicação exclusiva, sempre numa forma ordinária de vivência subjetiva, sua pratica faz contraria a polidez ritualística.

.“A vida intima do brasileiro nem é bastante coesa, nem bastante disciplinada, para envolver e dominar toda a sua personalidade, integrando-a, como peça inconsciente, no conjunto social. Ele é livre, pois, para se abandonar a todo repertorío de idéias, gestos e formas que encontre em seu caminho, assimilando-os freqüentemente sem maiores dificuldades”.
(HOLANDA, 1936 p.151)

Marcados então pela herança rural da família e sua estrutura de relações afetivas tradicionalmente autoritárias que tem a forma de disciplina e obediência como norma geral de coesão social o que teria sido transmitida da família contaminando todos os setores institucionais representando o retrocesso vindo das raízes rurais.

Segundo Sergio Buarque de Holanda, deixa claro em Raízes do Brasil que nosso passado é um obstáculo e nossa modernização é a perca crescente das características Ibéricas rumo à urbanização cosmopolita, podendo dizer-se que de Portugal nos veio a forma atual de nossa cultura, e o resto foi materia que se sujeirou mau ou bem a esta forma, também esta claro o contraste entre o rural e o urbano tanto na economia quanto na cultura.

Nascido em São Paulo em 1902 Sergio Buarque de Holanda lecionou em varias escolas superiores em 1956 tonou-se catedratico de historia da civilização universidade de São Paulo faculdade de filosofia. È autor de cobra de vidro(1994), Visão do paraiso (1958), livro dos prefácios (companhia das letras , 1996) e O espirito e a letras, sendo Raizes do Brasil considerado um classico de nascença pela importancia que ganhou e relevancia do tema na época de sua publicação.   


sábado, 7 de maio de 2011

Refletindo numa Pespectiva Critica


O pensamento é a respiração para o celebro, é também um instrumento de batalha política e ideologica de dominação cultural onde uma dada classe monopoliza outras através da economia e das riquezas materiais, explorando a natureza, a terra e a humanidade, assim dominando, reproduzindo e massificando um capital intelectual favorável centralizadamente direcionado aos interesses desta classe, que se faz culturalmente e economicamente vertical e dominadora. Essa concepção é uma das pespectivas Markxista da sociedade que problematiza a realidade de classes trabalhadoras, entre tantas outras visões com diversos objetos e argumentação...

domingo, 1 de maio de 2011

Visão política da alma :Enganando o tempo



 Visão política da alma
 Enganando o tempo
  1.  

O gosto da nuvem me saboreia a corneta zombando minha embriaguez?
Mais uma vez quando perdido no nada minha alma presa a realidade
Obrigam-me a tentar salvar minha vida perdida nesse mar de saudade!



Lembranças psicodélicas do passado, abstrato do real é irreal inconfundível
Soluções imortalizadas no meu eu arrogante insensível indiscreto
Hipócritas de uma vida promíscua da dura realidade



E eu tentando descrever minha poesia num partido sem garantia
A vida me engana todo dia, a certeza não é minha companhia
Narro e descrevo minha antipatia, num sorriso... e me escondo atrás do que digo



Uma relação de ódio e amor com o meu eu e o resto do mundo
Contemporaneidade agressiva da alma marcando a ferro
Agonia incompreendida dos meus segredos e sonho perdidos



Autores: George Soares, vugo Cabeção e Antonio Gomes, vugo Baga


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