quarta-feira, 2 de novembro de 2011

;-)

Ferreira Gullar: Você é mais bonita que uma bola prateada...

Você é mais bonita que uma bola prateada
de papel de cigarro
Você é mais bonita que uma poça dágua
límpida
num lugar escondido
Você é mais bonita que uma zebra
que um filhote de onça
que um Boeing 707 em pleno ar
Você é mais bonita que um jardim florido
em frente ao mar em Ipanema
Você é mais bonita que uma refinaria da Petrobrás
de noite
mais bonita que Ursula Andress
que o Palácio da Alvorada
mais bonita que a alvorada
que o mar azul-safira
da República Dominicana

Olha,
você é tão bonita quanto o Rio de Janeiro
em maio
e quase tão bonita
quanto a Revolução Cubana
Ferreira Gullar

sábado, 8 de outubro de 2011

Silêncio

Mundo interior
Pouco revelado
E com medo de usar os outros
Que sem entender
me deixo ser usado!
Percebi que minha interpretação do real
Não precisa afastar os outros de perto de mim

Pois existem em cada ser
Dois mundos
O da aparência exterior
E o maior inconhecível
O "interior" pouco revelado
Onde lá esta nossa identidade inesperada
Aos olhos desatento

Onde existe uma beleza
E uma espera por alguém que o possa
Perceber e entender,
O que subi existe dentro de nós
Nosso verdadeiro eu
O eu da ilusão do amor
O eu da crença no futuro
Da paixão e da alma

Do silencio que trago em meu corpo
A lhe entregar
Se poder entender e pegar
Essa imensidão que carrego ocultamente
Como outro ser
Meu eu e meu desejo de você;¬7

George


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Insaciável

Tua ausência meu desejo,
Minha ânsia de ti!
Sua pele quente
Teu olhar marcado em mim,
Você é meu sorriso,
Quero outras doses de você,
Agarrar lhe e sentir teu cheiro natural
Coladinho em ti
Dançando a tua sensação
Que não sai de mim,
Sem ritmo e sem rima,
Quero - ti!
Completamente dar adeus a saudades
E comemorar a atração insaciável.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Ainda é possível uma reforma agrária no Brasil?

                                                    
Como diria Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Junio, as raízes do Brasil e sua matriz econômica surge a primeiro momento da necessidade exterior ou exogena de ser carvão para assim dar movimento e ampliar a econômia Européia naquele momento a procurar utencílios nas expanções das navegações ultramarinas. E daí que decorre nosso infimo modelo de produção através das terras doadas em sesmarias, gerando demasiada abundância de terras há poucos proprietários na imensidão dos latifúndios, desencadeando a atual desigualdade da propriedade privada como dos meios de produção e um dos efeitos entre outros, muitos desempregados analfabetos sem chão para trablhar.

Elevar a concentração da propriedade nas mãos de poucos, trauxe como epifenômeno uma inexcrupulosa apreensão por parte dos representates congressistas que detém para sí todos os setores estruturais desta sociedade, de um lado a economia na incipiência do modelo agrícola de produção/exportação arrastados aos imensos lotes atuais concentrados em poucas mãos, onde os descendentes dos donos dos grandes territórios centralizam também a política em currais eleitorais e os meios de comunicação, de outro impedindo desta feita uma reforma agrária, tributária e estatutária, uma vez que nossos representantes monopolizam todas as áreas de interesses sociais e elas compõe a identidade dos parlamentares que dão ênfase aos seus interesses particulares.

A centralizada estrutura social impede uma distribuição da riqueza produzida no país relegando as reformas que produzirão uma igualdade social de condições, o que claramente os brasileiros percebem no entanto prevalece a imagem de um país criança que ninguém se preocupa, pais sem carácter como o Brasil é, onde as reformas mitologicas não ultrapassam o discurso de direitas e esquerdas que se apropriam de categorias ideológicas angariando o poder, sem práticas objetivamente reformatórias ou inovadoras.

As consequências são diversas para a vida social, econômica e política do país, afetam a dinâmica econômica que escorre a poucas mãos, as politicas de investimentos em educação, saúde e moradia uma vez que os grandes proprietários independem de tais meios embora monopolizem os eixos de concentração da riqueza nacional, deixando a maioria da população a margem de subsistência incidiada pela ideologia que engana as duas categorias socias, porém em disparidades de quadros e pradões de vida na distância de uma reforma política geral, na impossibilidade de conquistas significativas para a realidade política, cultural e econômica que continuara se esvaindo em subempregos e subsalários de um sub país, de sub cidadãos, subdesenvolvidos conscientes e materialmente sem as condições necessárias a superação de suas injustiças terrenas materiais.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

É Cedo


Lua,
agarrada em mim dona dos meu olhos a governa meus sentimentos
A influenciar meus pensamentos, na alma e sem calma, quero adentrar teu universo feminino e colonizar-ti, tirar frutos da promiscuidade de meu intenso egoísmo de lhe ter pro meu espetáculo, ir dançando nosso ritmo... Ti dominar e seu teu escravo
Dorme! sou teu Deus e teu pecado ...Ascende minha inspiração...
Sem você sou o todo, sem uma parte/


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Meu Tempo...Fim?!

Meu tempo, ainda sou jovem? orgulho-me e fico plenamente encantado ao ver as conquistas e causas de minha geração, estou realmente bestializado com este fenómeno glacial, de tamanha frieza, as bandeiras da Pós-modernidade, o sexo, as drogas, o status, futilidades da aparência sem nenhuma essência interior, sem nenhuma luta pelo colectivo, e os que ainda o fazem são os menos informados, mais desactualizados das bandeiras das novas agonias dos velhos problemas.
Ver esse panorama caótico é lindo para a arte, no entanto ela se renova e as questões são as mesmas vistas de outras formas, perceber que todo dia alimentamos o monstro capitalista que vem engolindo a todos por dentro e por fora, e na sua mais bela contradição ser a única possibilidade do sucesso de salvar-nos individualmente.
Muitos seres fingindo não ver, ignorando sua percepção interior a inflar seu peito do orgulho ignorante e omisso, a repetir palavras sem nenhuma verdadeira perspectiva de ação, esta na moda iludir a si e aos outros.

A diversidade, que boa, mas que pena ainda viver ameaçada de retrocesso na cegueira dos individualistas donos da verdade e de toda importância. A imaginação a grande arma das revoluções esta ocupada com questões particulares, com o amor de hoje e o de amanhã passageiro, a natureza sempiterna rejeitada pela riqueza efémera, a fortuna eterna da humanidade no jardim morto de um eu humano fadado a desaparecer em 40 anos.

A natureza reclama pela vida, por todos, por ela, e nós apenas por nós, na impotência do distanciamento e da aceitação, do agir, ao invés de cobrar, da ação pelo todo ao invés da covardia, preguiça e orgulho exagerados sem alguma utilidade a vida e ao gozo, cortinas de fumaça, paralisia social, eis a nossa actual doença fatal.  

sábado, 27 de agosto de 2011

Olhar a vida e ver a arte!

Minutos atrás terminei de assistir o filme, O eclipse do Amor, o qual você me emprestou demonstrando olhares de surpresa e um certo cuidado por já conhecer o filme, na hora não tentei decifrar o que seu olhar me dizia,  mas ficou como enigma, não podemos ter a pretensão de saber tudo na mesma hora, nem andar mais que o tempo, só podemos usá-lo sem nenhum domínio efectivo, tão pouco será benéfico para alguém em algum lugar, diante do agora definir em apenas uma momento, quem ela é, mas sim quem ela foi e quem não será, o que quer em relação de si com o mundo que vem, pelo pouco vivido ou pelo muito desperdiçado, só podemos viver no agora das escolhas presentes, onde o devir da ladeira da vida nos leva 99% , e ficamos devendo o restante em juros.


Durante o filme fui lembrando dos seus olhares na quela noite, que agora sei por que, mas ainda não consegui decifrar ou realmente descrever qual era a tradução daquela forte expressão, pois a primeira vista entendi como os seus trejeitos, costume e hábitos. Talvez precisemos conversar mais, mas até este detalhe já prenunciamos juntos o que tende a acontecer, pois sem sono e na larica da madrugada de início de uma amizade, havíamos comentado uma futura visita e suas repetidas e previstas conseqüências, onde traria um possibilidade clara de mais uma noite de conversas estendidas na admiração e nas expressões  e aspectos silenciosos.


No entanto, seria  outra noite sem sono, para na energia de nossas presenças  o prazer da consonância de idéias, detalhes da conversa que tivemos em João Pessoa das 11:00 as as 06:00, cinco horas  numa sutil madrugada, compreensão, surpresa, segredos e admiração a cada palavra que expusemos. Sobre o mundo, do eu, as pessoas e suas visões de mundo fracassadas e repetitivas,  retornando  muitas vezes por muitos, segredos humanos escondidos como crimes de estado, em felicidades enlatadas em um pacotes de ideologia compradas e perdidas na bagunça de uma feira de camelô em fim de tarde. Sentimentos que achamos vãos, que os outros acham e perdem a cada banca na procura de se perde na expectativa previsível de encontrar-se.


E nossas observações inconformadas do amor do homem simples, diante desse universo de incertezas improprias das paixões dos homens modernos, ao moverem-se "talvez inconscientemente querendo" descobrir o abismo da vida. Traçamos nosso caminho em em decisões a outra direção, particularmente mais original, mas não menos sozinhos, que  a humanidade talvez numca encontre, mas que os animais comuns sempre sentiram.


E assim nós dois numa sensível sinceridade de quem não tem medo de demonstrar suas carências, marcas e medos, em poucos olhares encontramos a confiança e o desprendimento das limitações do eu, de que muitos duram anos para construir. Nós aprofundamos no revelar interior de nossas marcas, sem nenhuma garantia de cumplicidade.


Abraços, gentilezas e atenção, amizade solidificada em cinco horas de conversa e num abraço de despedida em uma lotação de operários a fazer suas histórias coletivas, em caminho a aula e eu a rodoviária, vamos de encontro a vida e agora a distância nos faz mais amigos, traz a leve certeza de que no silencio ou em qualquer vontade, uma amizade sem limites se construiu em suaves gestos e paralavras de uma rara noite em Jessoa Pessoa, depois de uma semana de obstáculos superados com o mesmo olhar sobre a vida.


De George a uma pessoa especial!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

E o futuro, o que faremos com ele? já que é nosso!

Os jovens sempre foram responsáveis pelas conquistas,
O que acontece quando a junventude se entregou
as gerações passadas?

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Greve?



Venho avisar por meio deste, que amanhã na UFCG Campus Sumé-PB 24/08/2011.2 haverá reunião do sindicato dos professores com os alunos, a decidir sobre a greve! Começando com passeata dos estudantes reinvidicando os 10% do PIB (Produto interno bruto) e querendo que a universidade funcione normalmente, no mínimo com atividades paralelas, e que os professores não se escondam em suas casas nos grades centros em CG e J.Pessoa e se tiver greve que não dure o atraso das carreiras dos estudantes, assim como do plano nacional de modernização do Brasil através da educação. Da praça central da cidade; José Américo as 07h00min do corrente dia pela manhã, sairão os mais de 700 estudantes em caminhada ao Campús com faixas e gritos de guerra. Pedindo a Dilma que não chute a educação para segundo plano em vista da copa, pois o orçamento o qual ela deve administrar advém dos impostos que os cidadãos que a elegeram pagam, sendo que os estudantes em Janeiro no Rio de Janeiro deste ano, na Bienal da Une, já reivindicaram os 10% do PIB e uma Porcentagem significativa dos royalites do pré-sal, sendo que neste país as piores realidades de condições enfrentadas “é a dos estudantes” que ainda por sinal dependem do orçamento dos pais, que é efectivamente menor do que o salário dos professores de universidades, quando não os pais dos estudantes são professores do ensino médio, nas condições e salários que já sabemos afetados.
Dilma não pode esquecer que está no governo pra nós representar, principalmente juntando a significativa porcentagem dos professores agora, com os discente de todo o Brasil. Só na Bienal 10.000 estudantes que desde 18 de Janeiro no RIO já debatem o plano nacional de educação, o qual estive presente no maracânanzinho, com estudantes de mais de 20 estados.
Sendo assim Dilma não poderá ignorar essa imensa demanda social, pois por ser nossa representante, pedimos que quando necessitarmos nós represente, já que é principio básico, que nos represente em seu governo que ainda alimentamos esperanças. Sabemos que ela recebe pra fazer isto, e damos as condições necessárias nos impostos altíssimos. Assim a presidenta recebe para tal, e a elegemos represente não por acaso. Não de as costas a educação. Uma vez que não pode concentrar as riquezas do País, vinda das altas taxas de impostos que principalmente os pobres pagam, em investimentos para as grandes indústrias e construtoras da estruturara da copa, não é  justo que paguemos e não possamos direccionar o orçamento, pois a copa em minha compreensão também é necessária, mas nunca o único dever de casa que Dilma deve fazer, o dever do cargo ao qual ela se propôs nossa “representante” é administrar todas as instâncias de desenvolvimento do Brasil, não deixando a “mãe dos pobres” com os filhos chorando, pois pessoalmente esta é a identidade da  nova universidade no século XXI.
Universidades que demonstram impotências como; quando não conseguem inserir os universitários nas questões de seu universo, muitas vezes universidades “Sustentáveis” que não conseguem sustentar as comunidades vizinhas a ela, sem fome! Os estudantes do Cariri, Sumé-PB passam aparte de hoje  a envolver-se e assumir a sua identidade histórica de promover a construção do debate e da realidade de uma maneira mais justa. Se for necessário apoiaremos a greve, pois queremos 10% do PIB e parte dos royalites do pré-sal, e o nosso maior direito, que é nossa “representante” de fato nós represente, ou então isto não é uma democracia.

Por; George Soares, presidente do CA de ciências Sociais e secretario de cultura do DCE!

Congresso de Ciências Sociais em JPessoa

Galera de Ciências Sociais dos três períodos, o professor Dr. Rozenval de Almeida e Sousa, vulgo; estrela, vosso professor e coordenador do curso, informou-me as dez horas do dia anterior, que havia conseguido o ónibus que havia prometido ir atrás para o congresso em João Pessoa, então agora vocês precisam confirma a lista das pessoas que realmente irão, revejam o site do evento e olhem se ouve prorrogação nas datas de inscrição, e se for o caso ate tentar efectuar a inscrição fora do prazo, uma vez que o que vale é se inscrever o resto é detalhe de coordenação, ou seja pode ser revisto e incorporado, mesmo assim peguem o numero e liguem pra coordenação do evento, feito essas três coisas;1 entrar no site,2 ligarem pra coordenação do evento,3 mandar um email ao professor confirmando o numero de alunos que irão, ou confirma a não utilidade ou ausência de necessidade de ónibus se não houver estudantes inscritos no evento e visto o numero de aluno, revejam tudo e envie pra o email do Estrela e liguem para tal. O ónibus foi através da prefeitura de sumé.

Não tem de quer!K

sábado, 20 de agosto de 2011

Greve e abaixassinado! Campús Sumé!


Gente, novas informações, hoje anoite no Campus, professores alegaram a possibilidade de segunda,
terça e quarta,estarem presentes,com aula normal na segunda e terça,
sendo a quarta o dia em que eles  no auditório decidirão em colectividade o que fazer com a autonomia do CDSA e da categoria.
De certa forma querem a nossa presença e apoio a seu direito de greve,
e nós iremos pedir actividades paralelas,
que eles não se isolem em suas casa em Campina, JPessoa ,
se isolando das dificuldades enfrentadas aqui por nós.
nosso entendimento é que a reinvidicação é legitima,
só não queremos meses de greve,
quinze dias seria o ideal kk.
Vamos tentar ir abertos a ver as questões em que eles tem argumentos a reivindicar e
ate onde eles vão entender as nossas questões,
uma vez que queremos a educação “funcionando” bem assim como eles.
Um reporte perguntou ao jogador zidane por que não se construíam escolas de futebol em seu País e o mesmo respondeu,
porque nossas crianças estudam!
Então de longe da pra perceber a realidade brasileira,
que muitos brasileiros ignorantes de sua causa rejeitam entender!
O único pró da greve é quanto tempo isso vai durar, mas que possamos dizer sim e entender que o não
será necessário.
O quanto até por que, seremos professores ou trabalharemos em áreas dependentes da educação falha,
que formam todos os "profissionais" do Brasil,
e ainda mais universitários que dependem da renda da falmia,
quando o salário deles comparando é ainda mais inferior
E os estudantes sem ter salário e emprego a vista
só que os professores pedem greve,
conquanto que não nós atrasem em excesso desnecessário.
E que eles tenham coerência na hora de parar a greve,
mesmo sem consenso global!
Também relevando as necessidades daqui.
Com a luta por conquista pro futuro!

Boa tarde, e vamos Lá, há (à) luta!

Falando tudo!

"Uma vida sem obstáculos não vale a pena ser vivida"
  Lispectro


O pessimismo nunca ganhou nenhuma batalha

                                                                                                                  


                                                                            Baixassinado

Consta em lista abaixo assinada os nomes dos alunos dos cursos nocturnos de ciências sociais e Educação do Campo da UFCG Campus Sumé-PB que se ausentaram do processo eleitoral do DCE, visto que estarão em congresso que converge em datas com as eleições, impossibilitando a execução de seu direito de participar das escolhas de seus próprios representantes, todos os adeptos reivindicam assim o adiamento das eleições para uma data que deixe espaço aberto  para todos os estudantes que queiram exercer o direito de votar e ser votado, assim como candidatar-se e eleger os novos representantes, tanto das secretarias por indicação,  quanto do DCE no voto secreto e direto. Uma vez que é principio do DCE nos representar, nos interesses estudantis, tendo em vista que as turmas que se ausentarão respondem em média de 75% do alunado noturno. Requerendo desde já o direito de se ter na chapa eleita um representante dos cursos nocturnos indicado pelas turmas deste horário. Dia 19/08/2011. 2.
Nome;____________________________ Nome;______________________________
RG;_______________________________ RG;________________________________
Mat;_____________________________ Mat;_______________________________


sábado, 30 de julho de 2011

Tí Ler

Ao ler-me eu irei lhe lendo, e todo o conhecimento do mundo
Será pouco perto dos nossos segredos de ouvido!
Entender o mundo ôô, ele é que me entenda!
E entre devagar! e peça aos poucos de mim
e que assim não me renda,

E veja o prazer que é superar
Minhas limitações e minhas resistências
Com o êxtase de caminhar e observar os detalhes
Que se insere, no meu mundo e em mim, sem permissão
Mas, se render-me que saiba que estou rendida!
e render possa transformar em liberdade!

A liberdade em paixão, prisão e prazer realidade e contradição de minha vida!

(George; -)

domingo, 24 de julho de 2011

O Amor, Quando Se Revela (Fernando Pessoa)

O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há-de dizer.
Fala: parece que mente...
Cala: parece esquecer...
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...
Fernado Pessoa

Que não tem razão de ser.
Até o meu pensamento
 

Tem chuva nele a escorrer.
Tenho uma grande tristeza
Acrescentada à que sinto.
Quero dizer-mais mas pesa
O quanto comigo minto.
Porque verdadeiramente
Não sei se estou triste ou não.
E a chuva cai levemente
(Porque Verlaine consente)
Dentro do meu coração

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Um mundo onde conhecer é criar e afetar-se melhor – André Martins

Um mundo onde conhecer é criar e afetar-se melhor – André Martins

Ver B já!


Ver B Já!
Na verdade to até querendo ver uma pessoa, porém, contudo, entretanto e toda via, não sei se é o mesmo, Recíproco e correspondente!?... Do lado de lá...?! E ainda o lado de lá ta longe do lado de cá! e  este  lado ladamente sozinho!Kkkkk sente a falta de ser inteiro e completo de um modo só, deste modo á poesia não acontece e a filosofia não existe!Kkk no limite do mundo cruel materialista e objetivo do espaço e do tempo que impossibilita a transcendência do simples ver e talvez algum sorriso de lua, como um eclipse que sempre deixa fantasia e desejo de novamente ver-se, e deste modo a poesia não acontece, à filosofia não existe e o filosofo enlouquece!Kkkk, mas que bom que o desejo é bom de sentir, a lua boa de ver, e o teu sorriso bom de engolírrr!;-) (-;>^^>>>+=_-wçxXVVeerbbbbjaááááaaaggggorrrrraaaaaáá.. E tttíiiiíleeerKk(se não entendeuVolte íííí Leia Novamente Devahaagora!!!E  assim te de derramar em mim de uma vez sóó e novamente de novo e mais uma vez humummmummmum sempre mesmo assim poético e líquido, filosófico, sozinho e estranho....1° parte. COM. ti. Nua linda na quinta Comiigo!  

Massa Povo e Sól!


 Povo Sól e Massa!!!

Numa manhã moderna
A poesia se ausenta
Fria e presa
Ao animal que se atormenta

Ao olhar o vácuo interno
Do externo mundo
Paços frios
Ao olhar do vagabundo

A filosofia deste mundo
É uma tortura, pois
A ausência da ternura
Faz monstro perdido

Falar não adianta
A poesia se fez fraca
A filosofia e a vida
Me constrói em massa!

O mundo ta me Devendo


Inconfidências de minha nação

Uns diriam que, apenas estou seguindo um caminho que já existia e o reproduzindo, sigo o caminho calado, outros ainda diriam que estou condicionado pelo meu tempo e contexto de sujeito histórico situado. Muitos falariam sou neoliberal e tentam me classifica, e assim dizem que minha loucura é a dedicação da vida a este fim, que não se passa do desejo interno de menino de construir, mas em mim acho que poderia ter sido luz a muito tempo e que desse modo o mundo ta me devendo, uma explicação e uma saída, pois cansei de esperar, agora eu invento a saída e abro a porta com os pés de gente grande ( é difícil ter luz aqui) a uma disputa por ela(O passado pesa e o futuro faz medo) E (O que temos é o agora mesmo e simplesmente perdidos no Obscurantismo poético, racional, romanesco e emocional, embora numa atenção louca e fanática, será que ainda o Brasil chega a ser recrutado? Tai acabou o poema e o Brasil!

George 

segunda-feira, 6 de junho de 2011

O Brasil funciona? Não ! Talvez só exista!

Procurando neste sonho de Brasil o tipo ideal, pode-se perceber através de analogias entre modelos culturais, que assim satisfaça nosso desejo explicito em todos os âmbitos e espaços  de construção do (brasil ou Brasil) que diferente de outros sistemas ou estruturas culturais "simples e mecânicas" como é a rotulação mais clássica dos sistemas indígenas ditos "primitivos" na perspectiva evolucionista, desenvolvimentista, progressista o qual busca este país na pretensão de "civilidade" imposta ou "adquirida receptivamente" dos centros Europeus. Diferentemente de nosso modelo colónia a estrutura indígena é eficaz em seu propósito sociabilizador,  ao demonstrar que a funcionalidade existe e não é conceito de academia ou arma de discurso politico, pois encontramos com certa facilidade, exemplos em sistemas do homem da selva, os quais  pelo menos ate onde sei,  preservam sua integridade cultural impermeável as influencias do globo civilizador, numa matriz cultural, onde é homogéneo o sistema simbólico e o consenso das representações não advém  das burocracias políticas e seus conflitos retardantes, acredito eu que tais sistemas contraditoria e inversamente teria uma "perfeição superior" e muito simples, porém que realmente funciona. Tendo consolidado uma espécie de ética de acção individual que regula com natural atenção e dedicação espontânea o comportamento do todo, mesmo na ausência de punições modernizadas. Voltar não dá mais só nos resta estruturar e esperar pra ver.

E aos finalmente, a aldeia do Brasil parece não ter esse sistema simbólico homogêneo de modo natural, na ausência do estado punitivo, que se imbuiu desta construção em molde legal e burocraticamente moderno com grandes pretensões estruturais, contudo transparece uma certa resistência e incapacidade nossa a implantação desses novos moldes culturais que nós propomos a aprendiz, pois cada parte do mapa adapta-se a sua maneira nos hábitos da bagagem cultural e histórica das caravelas, a ética informal permanece materializada no corpo e comportamento dos actores do cinema real, paradoxalmente isso seria um obstáculo para o imperialismo civilizador, um tanto necessário e mal quisto, entretanto perseguido no plano desenvolvimentista dos últimos governos que vem salvando da fome a nação, levantando  o património industrial para as antigas elites que permanecem governantes e gananciosas, agora "justa" e espertamente usando o estado numa jogada mate, chego até a duvidar, o estado é realmente o eixo de distribuição das riquezas? Ou apenas ferramenta de boa desculpa para elevar os ganhos? manipulados pela elite! De onde vens já sabemos, agora pra onde vais Brasil?

sábado, 21 de maio de 2011

Universo do eu


Me encho agora de toda fantasia que a vida me pede
A poesia é minha arma fatal, vou me já, me enganando
Incorporo mal, o personagem que sou eu (vi) vendo
Na selva real, de sensibilidade afogada desse zé.

Assim vou incorporar ao meu ser, colagens e desenhos mau feitos
vou me enganar na tentativa de ser feliz, sendo feliz e enganado
passarei no tempo interronpidos fatos e gozos reprimidos
mas poderei dizer existi na arte da vida, o contraponto do mau.

Tudo tão organizado para no fim parecer ter algum sentido
Pessoas fugindo do seu desejo para fingir ser racional
Somos inracionais em ser racionais, fazendo um papel moral
Na selva legal tentando se engajar, sendo mais um Zé com seu titulo.

Sendo assim nada mais que recortes e esboços de revistas diferentes
Escondido por traz de mascarás e mascarás para poder ser verdadeiro
Respirando ares que nem mesmo gosto para sobreviver
E assim mergulho em um abismo em busca de algo que não sei.

George, vulgo cabeção, stteve, vulgo Men

sábado, 14 de maio de 2011

Teu Poema


Saíram às coisas e surgiu a realidade do desejo
 Direcionada a uma utopia reprimida pela ambição
 Talvez individual e coletiva, e eu aqui criando minha fantasia.

Bem, eu já sei o que é a realidade, conheço todas as drogas
E músicas, com toda verdade planejada, e as surpresas nuas
insurpreendentes, e la vou eu no meio da bolha cometa tudo.

Engraçado como tudo sempre caminha para o transparente algo
e nós a querer adivinar a cauculo as certezas e a verdade
e o eterno interno indefinido e caótico agora, agora, agora...

O mundo não é como é, nós o fazemos como ele é
e criticamos como ele é, e somos como ele é
e ainda nos surpreendemos com ele a nos mesmos!

domingo, 8 de maio de 2011

Inquetação natural: Raizes do Brasil

Sérgio Buarque de Holanda no livro Raízes do Brasil públicado em 1936 usa o tipo ideal comparativo de Max Weber,ao trabalhar uma percepção da dualidade ou contradição visível em dois movimentos que distingui o Brasil, um destes é o movimento de industrialização e modernização o que fez com que ocorra uma certa Europeização da cultura Brasileira, ao mesmo tempo inerente ao seu passado rural seu surgimento ou raizes estão intrisicamente oriundo na matriz Lusitana e as consequências de uma economia agrária e patriarcal  numa sociedade escravocrata e absolutista, porém quando na abolição em 1888 evidencia-se uma ruptura dessa segunda influencia, dando se destaque ao movimento de modernização que veio depois.

Tendo sido influenciado pelo caractér audacioso do aventureiro importante para a colonização, aqui o homem trabalhador tem papel limitado na colonização do novo mundo. O homem Brasileiro traz em sí o portugues da monarquia pela falta de planejamento e organização vindo do fato que os colonizadores não chegaram certos de desenvolverem o novo território, mas sim de exporta as riquezas deste para a coroa, formado então pela cultura e valores do homem Portugues monarca e autoritário, trazemos uma herança rural  nos valores na carne e no hoje, tal como o desejo de fidalguia, exibicionismo e uma certa falta de capacidade de se organizar, inquietação natural de nossa raiz evidenciado na falta de coesão social, enpenho e dedicação exclusiva a um fim coletivo, aqui a polidez ritualistica das ações religiosas não se fazem por gosto e envolvimento, e individualmente a nenhum rito além da dificuldade em traçar relações impessoais, reinando relações pessoalizadas afetivamente, sua vida é antes um viver nos outros, sempre confundindo público e privado, estado e familia.

 O autor fundamenta que a escravidão do africano matou no homem livre a possibilidade de trabalhar e somente depois com a abolição de 1888 momento decisivo para o desenvolvimento nacional, proporcionou o desaparecimento do freio que impossibilitava a transição para outro paradigma, rompendo assim com o quadro social agrário que atrasava as transformações da indústria moderna na zona urbana, transfigurando uma ruptura do modelo econômico rural para a produção capitalista industrial, levando o pólo da economia para o centro urbano. Assim retirou as travas para as transformações modernas e trouxe consigo as tradicionais famílias para zona urbana com sua mentalidade e preceitos, não se despindo de seus valores que ainda hoje dar visibilidade a dois movimentos, o choque do tradicional com o moderno.

Desse modo nossa contrubuição para o mundo é O Homem Cordial,   
O homem cordial esta longe de concretizar-se como civilidade e boas maneiras, mas sim com um fundo emotivo transbordante e uma aversão a qual quer tipo do ritual de dedicação exclusiva, sempre numa forma ordinária de vivência subjetiva, sua pratica faz contraria a polidez ritualística.

.“A vida intima do brasileiro nem é bastante coesa, nem bastante disciplinada, para envolver e dominar toda a sua personalidade, integrando-a, como peça inconsciente, no conjunto social. Ele é livre, pois, para se abandonar a todo repertorío de idéias, gestos e formas que encontre em seu caminho, assimilando-os freqüentemente sem maiores dificuldades”.
(HOLANDA, 1936 p.151)

Marcados então pela herança rural da família e sua estrutura de relações afetivas tradicionalmente autoritárias que tem a forma de disciplina e obediência como norma geral de coesão social o que teria sido transmitida da família contaminando todos os setores institucionais representando o retrocesso vindo das raízes rurais.

Segundo Sergio Buarque de Holanda, deixa claro em Raízes do Brasil que nosso passado é um obstáculo e nossa modernização é a perca crescente das características Ibéricas rumo à urbanização cosmopolita, podendo dizer-se que de Portugal nos veio a forma atual de nossa cultura, e o resto foi materia que se sujeirou mau ou bem a esta forma, também esta claro o contraste entre o rural e o urbano tanto na economia quanto na cultura.

Nascido em São Paulo em 1902 Sergio Buarque de Holanda lecionou em varias escolas superiores em 1956 tonou-se catedratico de historia da civilização universidade de São Paulo faculdade de filosofia. È autor de cobra de vidro(1994), Visão do paraiso (1958), livro dos prefácios (companhia das letras , 1996) e O espirito e a letras, sendo Raizes do Brasil considerado um classico de nascença pela importancia que ganhou e relevancia do tema na época de sua publicação.   


sábado, 7 de maio de 2011

Refletindo numa Pespectiva Critica


O pensamento é a respiração para o celebro, é também um instrumento de batalha política e ideologica de dominação cultural onde uma dada classe monopoliza outras através da economia e das riquezas materiais, explorando a natureza, a terra e a humanidade, assim dominando, reproduzindo e massificando um capital intelectual favorável centralizadamente direcionado aos interesses desta classe, que se faz culturalmente e economicamente vertical e dominadora. Essa concepção é uma das pespectivas Markxista da sociedade que problematiza a realidade de classes trabalhadoras, entre tantas outras visões com diversos objetos e argumentação...

domingo, 1 de maio de 2011

Visão política da alma :Enganando o tempo



 Visão política da alma
 Enganando o tempo
  1.  

O gosto da nuvem me saboreia a corneta zombando minha embriaguez?
Mais uma vez quando perdido no nada minha alma presa a realidade
Obrigam-me a tentar salvar minha vida perdida nesse mar de saudade!



Lembranças psicodélicas do passado, abstrato do real é irreal inconfundível
Soluções imortalizadas no meu eu arrogante insensível indiscreto
Hipócritas de uma vida promíscua da dura realidade



E eu tentando descrever minha poesia num partido sem garantia
A vida me engana todo dia, a certeza não é minha companhia
Narro e descrevo minha antipatia, num sorriso... e me escondo atrás do que digo



Uma relação de ódio e amor com o meu eu e o resto do mundo
Contemporaneidade agressiva da alma marcando a ferro
Agonia incompreendida dos meus segredos e sonho perdidos



Autores: George Soares, vugo Cabeção e Antonio Gomes, vugo Baga


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